O Google estrangulará a maioria dos áudios de reprodução automática no início de 2018, quando lançar o Chrome 64, a atualização prevista para ser lançada de 21 a 27 de janeiro, prometeu o gigante das buscas na semana passada.
“O Chrome tornará a reprodução automática mais consistente com as expectativas dos usuários e dará aos usuários mais controle sobre o áudio”, escreveu Mounir Lamouri, engenheiro de software do Chrome, em um post no blog da empresa.
Com o Chrome 64, o conteúdo de reprodução automática – geralmente, mas nem sempre, anúncios – não poderá ser executado automaticamente, a menos que silencie o áudio. Haverá algumas exceções, incluindo uma muito grande: se o usuário clicou ou tocou (Chrome desktop ou Chrome móvel, respectivamente), “em algum lugar do site durante a sessão de navegação”, o áudio pode ser reproduzido.
Essa exclusão significa que o áudio de reprodução automática não soará assim que o usuário acessar um site – a maior reclamação sobre a prática -, mas o conteúdo poderá mais tarde começar a executar seu vídeo e ecoar seu áudio.
Antes do final do ano, com o lançamento do Chrome 63 – atualmente previsto para lançamento de 3 a 9 de dezembro) – o Google dará um passo preliminar ao fornecer uma opção de silenciamento específica do site no balão de informações da página (acessado clicando no botão “i” dentro de um círculo na extremidade esquerda do URL na barra de endereço).
O Google amordaçou o Chrome antes. Dois anos atrás, por exemplo, a empresa anunciou que o áudio de reprodução automática seria silenciado em todas as guias em segundo plano.
Outros fabricantes de navegadores têm ideias semelhantes. A Apple, por exemplo, introduzirá controles por site e em toda a web sobre a reprodução automática no Safari 11, o navegador que será lançado com o macOS High Sierra em 25 de setembro.