PEQUIM (BLOOMBERG) – Os militares da China realizaram dois testes de armas hipersônicas durante o verão, em vez do teste relatado anteriormente, disse o Financial Times, um desenvolvimento que pode aumentar as preocupações em Washington sobre o avanço das capacidades militares de Pequim.
A China testou pela primeira vez um foguete usando um sistema de “bombardeamento orbital fracionado” para lançar um “veículo hipersônico planador” capaz de transportar armas nucleares em 27 de julho, e seguiu com um segundo teste hipersônico em 13 de agosto, informou o jornal na quarta-feira (10 de outubro). 20), citando funcionários que não identificou.
O FT informou no sábado que a China realizou um único teste hipersônico.
O objeto, que o FT disse que errou seu alvo por cerca de 3,2 quilômetros depois de cair da órbita, levantou preocupações de que os rivais dos EUA possam eventualmente neutralizar as defesas antimísseis do Pentágono.
A tecnologia, uma vez aperfeiçoada, poderia ser usada para enviar ogivas nucleares sobre o Pólo Sul e ao redor dos sistemas antimísseis americanos no hemisfério norte.
Na segunda-feira, a China contestou o relatório inicial do FT sobre o teste, com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, dizendo que o objeto lançado ao espaço era um veículo espacial reutilizável como os desenvolvidos por empresas privadas de foguetes como a SpaceX.
O ministério se recusou a fazer mais comentários na terça-feira.
O último relatório do FT disse que o veículo espacial reutilizável descrito pelo Ministério das Relações Exteriores foi testado em 16 de julho, antes dos outros dois lançamentos.
Se os testes hipersônicos forem finalmente confirmados, isso aumentaria as preocupações crescentes no Ocidente sobre a rápida modernização da tecnologia militar da China, particularmente seu crescente arsenal de mísseis.
Os testes podem sugerir que o presidente Xi Jinping pode estar explorando ataques orbitais como forma de combater os avanços americanos em derrubar mísseis balísticos antes que eles possam ameaçar a pátria dos EUA.
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